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Em 22/11/2024 às 15:20h.

Visualização pública de requerimentos de ações de extensão

Informações da Ação de Extensão

Centro de Filosofia e Ciencias Humanas
Faculdade de Educação
Subjetividades patologizadas, como resistir?
Evento
Educação
Saúde
CRISTIANA CARNEIRO
No contemporâneo, a crescente tendência à medicalização dos fenômenos parece estar endossando o domínio biológico como aquele responsável pelo mal-estar. Em um vetor de assepsia do subjetivo e desejante, crianças e adolescentes inquietos, agressivos e agitados estão, muitas vezes, sendo compreendidos pelos educadores como “portadores de patologias” o que, não poucas vezes também, é corroborado pela saúde mental. Assistimos então, no contemporâneo, a um movimento crescente e expressivo de medicalização da vida e da educação. Certo discurso médico, com a complacência do discurso social mais amplo, vem propondo uma ideia de corpo que pode ser “consertado” através do medicamento. Um corpo ao qual deve-se compensar a incompletude, ou seu “déficit”, com técnicas apresentadas como soluções ideais capazes de suprimir o mal-estar. Quando essa forma de compreensão não relacional predomina, a participação subjetiva na produção do mal-estar fica minimizada. Seguindo a concepção freudiana de mal-estar (1930) o consideramos como resultado inequívoco da tensão conflitiva que a construção da cultura nos imprime, o que nos convoca a pensá-lo justamente a partir de nossa dimensão humana, de linguagem.
cristianacarneiro13@gmail.com
17/04/2021
17/04/2021
Discutir políticas públicas desmedicalizantes na saúde e educação. Ampliar o trabalho entre redes de atenção à crianças e adolescentes. Debater as práticas na saúde e educação que envolvem crianças e adolescentes. Ampliar as redes de apoio ao sofrimento psíquico de crianças e adolescentes. Propiciar reflexão crítica e aprofundamento na temática para os estudantes e profissionais vinculados às questões da infância e adolescência.
NIPIAC Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa e Intercâmbio para a Infância e Adolescência Contemporâneas: http://www.nipiac.ufrj.br/
Avenida Pasteur, 250
Urca, Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
CEP: 22290-902
Público interno à UFRJ (estudantes, docentes e técnicos) e Externo
12

Instituições Parceiras

Instituições Parceiras Nacionais
Nome
Tipo de Parceiro
Forma de Institucionalização
E-mail
Endereço
LAPSE Laboratório de psicanálise, educação e laço social
Instituição Federal
Carta/declaração de parceria
lugageiro@uol.com.brRua Professor Marcos Waldemar de Freitas Reis 12, s/n, bloco D
São Domingos, Niterói - Rio de Janeiro
24210-201
NIAJ (núcleo de Infância, adolescência e juventude
Instituição Federal
Carta/declaração de parceria
cristianacarneiro13@gmail.comAvenida Pasteur 250
Urca, Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
22290-902
ANPEPP
Associação
-
cristianacarneiro13@gmail.comAvenida Brasil 290, conjunto 6
Santa Efigênia, Belo Horizonte - Minas Gerais
30140-001
CLINP Grupo Clínica Psicanalítica
Instituição Federal
-
cristianacarneiro13@gmail.comAvenida Pasteur 250, Fundos - IP
Urca, Rio de Janeiro - Rio de Janeiro
22290-902

Instituições Parceiras Internacionais
Nome
Tipo de Parceiro
Forma de Institucionalização
E-mail
Endereço
Universidade Nacional de Rosário - INFEIES
Instituição Governamental
Carta/declaração de parceria
marianascrinzi@hotmail.comMaipú 1065
, Rosario -

Escolas Participantes

Não há escolas participantes

Caracterização de Eventos

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200
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No contemporâneo, a crescente tendência à medicalização dos fenômenos parece estar endossando o domínio biológico como aquele responsável pelo mal-estar. Em um vetor de assepsia do subjetivo e desejante, crianças e adolescentes inquietos, agressivos e agitados estão, muitas vezes, sendo compreendidos pelos educadores como “portadores de patologias” o que, não poucas vezes também, é corroborado pela saúde mental. Assistimos então, no contemporâneo, a um movimento crescente e expressivo de medicalização da vida e da educação. Certo discurso médico, com a complacência do discurso social mais amplo, vem propondo uma ideia de corpo que pode ser “consertado” através do medicamento. Um corpo ao qual deve-se compensar a incompletude, ou seu “déficit”, com técnicas apresentadas como soluções ideais capazes de suprimir o mal-estar. Quando essa forma de compreensão não relacional predomina, a participação subjetiva na produção do mal-estar fica minimizada.

Equipe de Realização

Membros internos (UFRJ)
Nome
Período de Participação
BETY RIBEIRO CORREA
09/03/2021 -
BRUNO NETTO DOS REYS
09/03/2021 -
HILANA WEISZ
09/03/2021 -
KARIN YASMIN VELOSO MÜLLER
09/03/2021 -
LARISSA COSTA BEBER SCHERER
09/03/2021 -
PAULA PORTO BARBOSA
09/03/2021 -

Membros externos
Nome
Período de Participação
ELEN DOS SANTOS
09/03/2021 -
LIVIA SILVA TEIXEIRA
09/03/2021 -
ROBERTA DA SILVA FREIRE
09/03/2021 -
THAYSA SILVA DOS SANTOS
09/03/2021 -

Estudantes Extensionistas
Não há estudantes extensionistas.